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sábado, 31 de dezembro de 2011

Poeta Assis Lima (Membro da ALTEC)

FÉ POPULAR


Rezadeira, onde encontrar essas almas bondosas, que quando criança me tirava o quebranto
Levava-me para o canto e como encanto, rezava em minhas chagas e curava minha alma
Hoje são poucas as boas rezadeiras, que em suas vidas inteiras se dedicam a curar os males
e a dar sua contribuição para a fé popular de homens e mulher crentes da fé popular.

Sei que muitos nem acreditam nessas almas bondosas, que com dedicação cuidam de outras almas enfermas,
sem se quer pedir pagamento, acreditando que assim cumprem a sua saga que é a de sarar as almas doentias,
sendo noite ou sendo dia, pois eles acreditam que é essa sua sina e desde menino seguem o seu destino.

Rezador e rezadora, cada um tem sua função, se um reza em mulher é no homem, que o outro vai rezar,
coisa que aconteceu antes do entendimento, mas, compreender o costume popular não é algo fácil de calcular.
Talvez os incrédulos não possam entender o que a tradição cativou, somente os mais velhos, nossos pais, nossos avós, somente eles, que em uma época em que médico era algo raro, e os rezadores a única solução para a cura de alguns que acreditavam na crença popular, aliás, hoje é pior, pois, com a falta de médico vamos sofrer mais, pois, se não tem médico, rezadores também se acabou meu senhor. Assim agora é só REZAR, com saudade da tradição dos que produziram a força da Fé Popular.

domingo, 25 de dezembro de 2011


Lembranças

O homem tem sua vida marcada
Pelo tempo que não volta jamais
Eu me lembro da molecada
Nos bons tempos atrás
Nas praças e ruas do passado
Quero entender mais não sou capaz

Sei que muito aprontei
Na minha inocência infantil
Agora mais velho eu sei
Faz parte do tempo floriu
O que foi pra mim inocência
Hoje na minha vida é ausência

Muitas vezes me pego pensando
No tempo que estar muito distante
Uma época de bons momentos
Pois só quem conhece o passado
Com horas e dias vibrantes
Vai entender o presente

A vida ensina a entender o passado
Para não nos frustramos no presente
E sempre haverá alguns obstáculos
E não podemos ficar ausente
Pois sempre teremos que ser ousados
Pois a vida tem que ser espetáculo

Nos dias de nossas lutas diárias
Tem algo que devemos sonhar
Pra marcar nossos momentos presente
Na realidade de nossas vidas exemplar
Mesmo em nossa estrada comprida
Nunca devemos deixar de lutar